sábado, 1 de novembro de 2008

Aviso: texto longo e pesado...

sábado, 1 de novembro de 2008

O Código Penal iraniano descreve a morte por apedrejamento. Chega mesmo a recomendar o tamanho das pedras para que estas causem dor, mas não causem a morte imediata. O Artigo 102º do Código Penal afirma que para a morte por apedrejamento, os homens devem ser enterrados até à cintura e as mulheres até ao peito. O Artigo 104º declara, em referência à condenação por adultério, que as pedras não devem ser “demasiado grandes para não provocar morte imediata, mas também não devem ser demasiado pequenas, senão não são consideradas pedras”.

A razão disso? "religiosidade" essa praga esconde dentro de si os piores demônios - os do tipo humanos que não se enxergam - aqueles que se sentam sobre seus enormes rabos, e ficam horas, dias, anos a espreita de um pecador incauto que lhes cruze o caminho.

Seu desejo de "salvar" funciona pela politica de cotas e bônus que os tais "imaculados" esperam receber ao " transformar" a vida de um miserável no modelo "contemplativo e asséptico" que é a vida deles.

São donos do Pai do Filho e do Espírito Santo, são os verdadeiros senhores dos anéis - o anel revela o que se tem dentro e não o contrário - mas esses seres iluminados, não tem nada pra ser revelado que não esteja na cara, são portadores de corações cheios!.Sim. cheios de rapina e vontade de fazer tudo aquilo que abominam nos outros, e quando fazem, distorcem na medida de sua visão suja, nebulosa e preconceituosa.

Lembro-me aqui de uma frase de Oscar Wilde : " O diabo é muito otimista se pensa que pode piorar os homens!"

Eu recentemente me converti ao cristianismo puro e simples, já fui católico, tive uma incursão meio que de paraquedas numa sessão espirita - do tipo que se toca tambores - e fiquei chocado! era criança e pra mim o que causa horror a crianças não pode ser bom - ao menos a essa criança aqui - além do que, abomino a idéia de perder meu desejo de escolha consciente, seja para um espírito ou para alguém de carne e osso.

Já me aventurei pra conhecer as ideias da dita parte branca da coisa, mas a tal reencarnação não me desce...

Olhando a foto acima alguém em sã consciência pode de fato acreditar em evolução de espírito aqui nessa esfera?... faça-me o favor! sério?... Se eu tivesse que voltar então queria voltar como pedra, ao menos com sorte, alguém poderia me arremessar de volta na cabeça de um tarado assassino desses.

Já fui evangélico em algumas de suas variações - e também não deu - é muito exaustivo usar a fé como arma pra tentar coagir Deus a cumprir meus caprichos, não quero jejuar pra tentar convence-lo a fazer algo que ele não esta afim de fazer, pois se isso não funciona comigo o que dirá com o Bom Criador.

No meu caso, tudo aquilo que envolve muito ritual humano, me coloca em risco, pois vaidoso que sou, vou querer chamar a atenção e o fariseu que habita em algum lugar em mim vai logo mostrar as franjas.

Além do que sou inapto pra tal religião, não consigo matar um leão por dia pra ser aceito, e a escada do sucesso evangélica é muito alta e tenho pavor de altura, na verdade uma fobia terrível. Além do que:

- Sou cheio de contradições assumidas.

- Me exponho com facilidade, inclusive meus equívocos (que não são poucos).

- Não acredito em musica santa.

- Não tenho a pretensão e nem o poder pra salvar ninguém.

- Não tenho tendência pra Nero e não estou afim de incendiar o Brasil ou lugar algum. Clichês carismáticos

- Erro diariamente e também me dou o direito de mudar de opiniões.

- Não me dou bem com identidades secretas, me denuncio muito fácil, não consigo ser um alguém fora dos "ambientes sacros" e ser outra dentro destes, especialmente por que creio na sacralidade do "ser" e não de lugares.

E principalmente não sou dado a respostas prontas e simplistas do tipo que minimizam, maximizam ou simplificam as crises alheias

Aliás, tampouco me sinto na obrigação de te-las, na melhor das hipóteses ofereço ouvidos e ombros.

Consigo ver dignidade numa prostituta, que vende seu corpo mas não dá calotes materiais e emocionais em ninguém, promete apenas o que se pode pagar. Ela é o que é - não faz "Cara de Maria do sagrado coração" - pode até fazer em horário de trabalho pra satisfazer algum gosto excêntrico, mas não o faz pra se esconder de si mesma e dos outros.

O apedrejamento em "nome de Deus" também é praticado hoje nas boas casas do "ramo religioso" ocidentais.Sim. E como! só que com uma diferença - a morte começa lenta... primeiro por dentro e pode durar anos a fio ao contrário dos pecadores do oriente, pois esses ao final de algumas horas já desencarnaram e desencanaram.

Aqui o requinte de crueldade está na dor que se sente escondido, aquela que faz molhar o travesseiro no quarto escuro e solitário, e a física vem com o tempo e normalmente começa pequena até atingir proporções quimioterápicas. Gostaria de crer que estou sendo exagerado, pessimista - falo de todo coração - mas ao mesmo tempo, também sei que essa é uma mentira que não vou assumir pra aliviar a minha barra ou a de qualquer outro.

Me incomoda a promoção do "pecado" alheio pra esconder os meus ou usar alguém como "Judas de sábado de aleluia" pra exorcizar minhas iras, taras, frustrações, rancores e temores.

O que nos difere de Judas e que ele não pós a culpa em ninguém a não ser em sua própria fraqueza, mas se tivesse olhado em volta, fatalmente teria se perguntado:

- Sou só eu? cade os outros?!
Essa gente dada a pedradas, gosta de mentiras institucionalizadas e abençoadas pela madre igreja seja lá qual for seu letreiro.

Um casamento pode estar falido, mas se os envolvidos conseguem manter as aparências com seus papéis bem decorados - pra não estragar a cena no teatro de domingo - beleza! tudo bem que não ganham Oscars, mas das pedradas ao menos se livram.

Tolinhos os que acreditam que na concepção destes, o famoso "fiéis até a morte" tem a haver com os indivíduos no casamento; que nada! fiéis até a morte, sim!... mas do "casamento instituição ", sem chance de recomeço dos que um dia acreditaram equivocadamente que eram feitos um para o outro.

Tais uniões não tem a chance nem de reviver em si mesmas, ou permitir a seus envolvidos descobrir uma nova oportunidade, pois nesse ambiente estéril não se pode reinventar ou redescobrir nada.

Nesse ponto decido parar essa escrita, pois falar nisso me envenena a alma - tenho sensores novos contra isso - prefiro falar de amor, de aceitação, de setenta vezes sete chances de recomeçar, aprecio falar a verdade e na mesma proporção ouvi-la, por isso me deixei seduzir pelo vida do Carpinteiro de Nazaré - exatamente por que se aproximou de mim não por meus louvores ensaiados, por minha "bondade" esquisita e nem por minha maldade mascarada, não me ofereceu nada além dele mesmo, não me prometeu sucesso ou prosperidade "A la Bill Gates", não se aproximou como dono de corretora de lotes celestiais, embora exista um exercito voraz de corretores não credenciados, de olho nas comissões que vão garantir sua aposentadoria dessa terrinha suja e contaminada.

Ainda bem que carpinteiros são artistas, e esse de Nazaré então... posso passar horas deixando ele me talhar, as vezes fico em silencio, as vezes grito, as vezes choro, as vezes reclamo e quando olho pra ele, ta lá o velho e doce olhar de aceitação e paz, que me incentiva a continuar crendo que nas suas mãos, melhor é o fim do que o começo das coisas.

Desculpem, mas esse texto apenas saiu, não estou aqui evangelizando ninguém, só estou de saco cheio hoje... mais pelos algemados do que por mim, e infelizmente quando olho pra dentro dessas "santas instituições" apenas uma frase me ocorre... I see dead people!


Faço uma ressalva aqui, não quero generalizar o que disse e ser injusto com uma quantidade enorme de gente boa, honesta e amável que é ligada a essas religiões.

Meu pensamento é focado na base que mantém essas tais religiões onde elas estão, e quanto a mim? - amo praticar e partilhar comunhão - pois acredito ser essa a essência e melhor manifestação de minha fé cristã.
* observem na foto a frieza e naturalidade com que as pessoas a volta olham para a mulher.
Ps: Perdão mas não corrigi esse texto nem na ortografia do blog, apenas pari...

33 contribuições para o avesso do Blog:

Beto Canales disse...

Nossa. Sabe minha idéia sobre religiões ou qualquer coisa parecida. Cheguei a um ponto que prefiro calar. Não adianta falar, gritar, berrar a quem não tem ouvidos.
Abração

Andréa disse...

Meu Deus!
Tinha acabado de ler uma notícia sobre o apedrejamento de uma menina de 13 anos que denunciou seus estupradores, lá na Somália, e agora leio seu texto.
Faz todo sentindo pra mim.
Depois de "experimentar" Deus em diversas versões e embalagens, resolvi ter uma self religion. A meu modo - acreditando, sentindo, vivenciando isso dentro de mim.
Porque de mentiras, já bastam aquelas que a gente tem que engolir ao longo dos dias, assistindo casamentos falidos, amizades desleais, jogos de interesses, sorrisos dissimulados.
E haja travesseiro pra enxugar tantas lágrimas.
Mas eu sou HUMANA e não desisto NUNCA!!
Beijo ENORME,
Andréa

Cris Medeiros disse...

Eu tenho horror a esses países onde a mulher tem que viver enrolada em panos, sem nenhum direito e ainda é apedrejada... affe... Deve ser um castigo nascer mulher por lá!

Quanto a religião eu concordo com muito do que disse em seu texto! Ao meu ver nem sempre a religião leva realmente a pessoa por um bom caminho, apenas a torna hipócrita, achando que pode machucar, ferir, sacanear os outros e pedir perdão no templo!

Conheço um ateu que é a pessoa mais gentil, doce e bondosa que já vi! Essa pesssoa pra mim tem todo o mérito!

Quanto a minha religião, passei por muitas, as que citou aqui e outras mais. No entanto, aquilo que vc não engole é o que mais me alenta, acreditar na reencarnação! Acabei me identificando com a doutrina espírita de Kardec. Não sou de ficar em templos, mas a filosofia dessa religião me acalma o espírito!

Beijocas

Adriano Queiroz disse...

Robson, eu não sou religioso e nem pretendo ser.
Acho que ninguém precisa ter religião para ter atitudes boas ou ruins, isto depende de caráter e outras coisas.
Esta foto é uma barbaridade em pleno séc. XXI, quanto mais precisaremos para nos livrarmos disto?
Defendo que todo estado deve ser laico, evitaria e muito estas situações.
Gostei muito texto.

Abraços.

Anônimo disse...

olá.

bem, acho que as pessoas precisam crer em algo sempre, enquanto humanos vivemos assim, mesmo porque não importa em que se acredite, o efeito é o mesmo.

meus parabéns pelo instinto, foi belo o seu desabafo, acho que realmente precisamos enquanto pessoas rever certos conceitos.

temos de ter a noção de que só vale a pena praticar o bem, e não é nem como uma forma de religião, mas de humanidade.

mais uma vez parabéns pelo texto, principalmente porque desmistificou o diabo.

sorte e luz.

Conde Vlad Drakuléa disse...

Respeito suas opiniões com muito carinho, e acho lamentável que o Brasil mantenha relações diplomáticas com estes países que promovem estes "crimes contra a humanidade", para mim, idênticos aqueles cometidos por Stálin, Mao Tsé Tung, Che Guevara, Castro, Pinochet, Médici e Adolf Hitler!
Eu acredito em reencarnação, para mim faz sentido... Gostei e acho pertinentes no contexto atual frases suas como "São donos do Pai, do Filho e do Espírito Santo", muitos maus religiosos realmente e infelizmente assim se comportam usando a fé para o enriquecimento pessoal e o controle psicológico de seus irmãos e irmãs... Mr. Wilde estava coberto de razão quando disse isso e acho que ele deve ter previsto o futuro e visto o atual governo nosso aqui quando disse isso!
"Consigo ver dignidade numa prostituta, que vende seu corpo mas não dá calotes materiais e emocionais em ninguém, promete apenas o que se pode pagar. Ela é o que é - não faz "Cara de Maria do sagrado coração" - pode até fazer em horário de trabalho pra satisfazer algum gosto excêntrico, mas não o faz pra se esconder de si mesma e dos outros." Genial, sou a favor da derrubada da discriminação em relação à prostituição e favorável à sua legalização como ocorre no Reino da Holanda, se é certo ou não o problema é delas com Deus e ninguém mais! Eu acho que francamente, elas "cumprem a sua função social", pois muitos paralíticos, deficientes de outros tipos e idosos ativos estariam perdidos se não fossem elas e "eles"...
Eu acho este post uma excelente chacoalhada e contribuição para que as pessoas pensem e reflitam bastante em relação às religiões e verifiquem até que ponto deve-se controlar estes impulsos, que quando descontrolados provocam desequilíbrios horrorosos e "tolerados por várias pseudo-democracias" como a nossa, como este desta photo desta mulher inocente sendo apedrejada, um "crime contra a Humanidade" repito!
Obrigado pelo post e excelente semana para ti Robson!!!

Robson Schneider disse...

Quero antes de mais nada deixar claro a todos os meus queridos leitores e amigos, que não quero discriminar a crença e a fé de ninguem e se de alguma forma sugeri isso, peço perdão... Creio
também ter ficado claro o objetivo e direcionamento dese texto.
Abraço grande a todos e mais uma vez obrigado e paciência com o meus textos gigantes.

Nathália E. disse...

Oscar Wilde sempre tão inteligente...

Já fui católica, evangélica e espírita kardecista... Destas 3, a que mais me identifiquei foi com a última, mas ainda assim, nunca me senti muito bem.
Hoje sou agnóstica, e nunca me senti tão satisfeita.

Algumas pessoas ficam chocadas com as coisas que penso, principalmente com relação ao Deus da Bíblia, por isso me contenho tanto em fazer comentários a respeito. Mas tenho tantas opiniões que às vezes sinto que vou explodir... Rsrs

Beijo!

Michele Moura disse...

"Não tenho a pretensão e nem o poder pra salvar ninguém." -- Foi a primeira coisa que pensei quando decidi escrever o christi-fidei.
Não pretendo evangelizar ninguém lá por duas razões:
1. A fé é uma caminhada individual que cada um faz à sua maniera.
2. Sou tão falha quanto qualquer outro ser humano.

Inclusive me assusta quando alguém decide me tomar como exemplo de qualquer coisa que seja.

Tudo o que escrevo lá (nos meus dois blogs, aliás) é fruto da minha vivência, de como eu vejo as coisas (e por isso válido apenas para mim, na verdade), e nem sempre fica bem explicado o que eu pretendia dizer.

Escrevo mais pela necessidade de me ler depois, de me dar um direcionamento, um caminho, ao qual nem sempre consigo seguir como gostaria.

Não me senti ofendida de maneira alguma pelo teu texto, pois minha fé nasceu e seguiu seu curso a partir de mim mesma, não me veio por imposição ou por modismo e, sendo assim, não há realmente do que me sentir ofendida.

Inclusive, acho justa a tua indignação e lúcida a tua crítica.

Há em todas as religiões pessoas que percebem o poder da fé na vida das pessoas e se aproveitam disso em benefício próprio e não em benefício do próximo.

O que cada um pode fazer é viver a sua vida da maneira que a sua verdade lhe sinaliza ser o mais adequado, tomando o cuidado de não fazer aos outros aquilo que não gostaria que fizessem consigo. Se cada um conseguir fazer isso, estaremos todos bem.

grande beijo

Cadinho RoCo disse...

Até bem pouco tempo frequentava assiduamente a igreja católica. Tive decepção forte e daí pra cá percebi minha vertente cristã solta, leve, livre e muito mais viva em mim. Hoje não tenho dúvida de que ser cristão independe de igreja, seja ela qual for. A mediocridade humana é terrível.
Cadinho RoCo

Cara de 30 disse...

Tive que vir até aqui umas duas vezes antes de tomar coragem para ler tudo com a calma que o assunto merece e comentar da mesma forma.

Em nome dos rituais, dos costumes culturais e de outras idiotices mundanas, inventados exclusivamente pelo homem, diga-se de passagem, é que sofremos ao ver esse tipo de barbárie. Assim como na África cortam os genitais femininos das meninas que estão se tornando mulher, no oriente médio, a prática do apedrejamento é comum e não choca mais.

Aqui, a bárbárie são os corpos pelas ruas. Hoje, no Rio de Janeiro, ao saber que existe um corpo na rua, as pessoas se dirijem para lá com o intuito de "ver como está". Pelo amor de Deus. O sujeito já morreu e ainda não vai ter sossego... Mas ninguém derrama uma lágrima. Só querem ver por curiosidade. Foi-se uma vida mas e daí?!

O mundo em que vivemos está transformado. Não sei mais o que esperar do homem... Ou melhor, não me surpreendo com mais nada do que o homem faz nesse mundo. Infelizmente.

Nesse contexto, meu amigo, acho que a religião é apenas um detalhe, apenas uma desculpa para que esse tipo de coisa aconteça.

Abraço e fique em paz.

Anônimo disse...

É, Robson, assunto delicado.

Eu ando um tanto 'intolerante' com tantas questões, que tenho estado mais quieta também. Quando, na verdade, a minha vontade é abrir a boca e falar um monte. Poder tomar alguma atitude com relação às que acho estúpidas. [não que fé seja estupidez, mas acho que a maioria das pessoas distorcem isso.] Ficam bitoladas. Outra coisa é que eu detesto puritanismo, falso moralismo.

Enfim. Assunto tenso, mas que precisa ser dito, não é?

Beijos!

Anônimo disse...

Realmente longo e pesado, mas muito necessário.
Assuntos espinhosos devem ser comentados sim, na minha opinião.
E vc expô o tema de forma muito coerente.
Abraço

menina fê disse...

aterrorizante!!! não sei se o pior é ver o sofrimento nos olhos da mulher ou a atitude e preceitos que levaram a tudo isso!

já conhecia esses costumes bárbaros... a perversidade humana é infinita e com a ajuda da religião, os homens punem e se auto-absolvem em nome de um deus... que não é o meu, que é misericordioso e não prega a barbárie. afinal, quem não tem telhado de vidro, que atire a primeira pedra!


amei teu blog. inteligente. argumentativo. desperta o reciocínio. parabéns!


bjs da fê =D

Jana Lauxen disse...

Sabe Ronson, se tem um assunto sobre o qual eu me recuso a falar é religião.
Não adianta, nuca se chega a conclusão nenhuma e todo mundo continua pensando o que sempre pensou.
Eu acredito em reencarnação, em Jesus Cristo e na fé.
Também acredito que, por mais podre que possa estar a instituição RELIGIÂO entre os homens, seria ainda pior sem ela.
Mas acredito, principalmente, que não existe Deus senão o homem, e isso coloca sobre nossas costas as responsabilidades pela vida a nossa volta.

Ainda apedrejam mulheres lá no Irã?
Uma pena.
Mas eu não apedrejo, e é isso que importa para mim.

Um abraço
:)

cacá disse...

há pessoas q fazem certos absurdos em nome da religião?? q religião é essa q torna pessoas piores do q são??
obrigada pela visita, volte sempre

FERNANDA-ASTROFLAX disse...

Olá Amigo, apesar de me ter deixado alguma angustia, só tenho a dizer que belo texto e grande cultura a tua... Gostei muito!
Beijinhos de carinho,
Fernandinha

Anônimo disse...

Em nome de Deus desde sempre se faz absurdos. A História está recheada de crueldades praticadas por religiosos. Talvez por isso eu nunca tenha conseguido aceitar uma religião.
Pra mim, fé independe de dogmas, preceitos e castrações.
Seu post é longo, mas valeu a pena ler cada frase. Gosto de gente que sabe se indignar.
Beijo!

Anônimo disse...

Texto longo, pesado, muito bem escrito, repleto de convicções adquiridas com justiça e tolerância diante do que os outros pensam.
As religiões são criações humanas: metade pura ignorância, metade pura cretinice.
O Homem de Nazaré trouxe todas as dicas para se viver decentemente. Ponto final.
Quando me perguntam de que religião eu sou, respondo que sou espírita não praticante. Já li muito sobre essa religião, filosofia e ciência, e as coisas ditas por Kardec fazem sentido.
Chico Xavier foi um exemplo vivo, em nossos dias.
As explanações que tu fizeste neste texto são perfeitas. Penso como você.
Foi um prazer enorme ter te conhecido, meu caro.
E agora que, finalmente, encontrei esse teu blog (ainda sou uma pateta ao cubo, na internet), tenha a certeza de que VOLTAREI.
grande abraço, Robson

Anônimo disse...

Depois que se vê esta foto a gente vai lendo teu texto (longo, pesado, mas com uma clareza incrível sobre as mazelas que assolam o mundo via ser humano) com uma dor enorme no coração. Li toda a postagem, por completo, e ao final ficou aquela sensação de inutilidade, de tristeza. Sobre o artigo, nada a comentar, pois tuas reflexões sobre o comportamento humano e sobre os descaminhos da humanidade, dizem tudo.

Michelle Dangeli disse...

Caraca! aquela mulher tá viva ou morta? Cruzes!

Robson Schneider disse...

Pessoal
Obrigado a todos que leram e comentaram, aliás preciso dizer que me enriqueceram muito cada um dos coments aqui postados.

E michelle, tá morta sim...
valeu pessoal!

Flávia disse...

Bom eu sou espírita. Mas até eu, que sou uma otimista incorrigível, ando descrente de tanta coisa... esse seu post me chocou, não pelo conteúdo, riquíssimo e pertinente, mas porque é a realidade - e a realidade é feia, estúpida e chocante.

Desculpe o desabafo, mas acho que hoje não é um bom dia para mim...

Beijos, querido.

.lucas guedes disse...

triste, triste, triste. concordo em grande parte do que você disse, mas como estou no meio de uma crise, corro o risco de comentar besteira com base somente na emoção. então paro por aqui, mas é sempre bom ver textos reflexivos como este (apesar de gigantesco... ahaha)

Felipe Lima disse...

E pariu sadio! Dizer mais o que? Tá tudo aí, urgente como deve.
Grande abraço, Robson.

Conde Vlad Drakuléa disse...

Apóio as palavras da querida Michele, e ali está meu pensamento expresso também, conheço o blog Christi-Fidei, e o considero um excelente blog, uma iniciativa muito boa, um excelente espaço para se comentar a respeito do tema proposto... Grande abraço para todos que passaram por aqui, especialmente para o Robson! :)

Alessandra Castro disse...

Religiões sempre foram e sempre serão responsaveis pelas maiores mazelas do mundo. Se todo mundo fosse auto-suficiente em crenças, viveriamos melhor.

disse...

Robson, criei meu blog sozinha só pra poder entrar nos dos amigos e postar. Falo muita bobagem ...
Gosteiu demais do seu e de tudo o que li.
Congratulations!!!

disse...

A velha e vigente intolerância ... e há quem não tolere intolerância ... intolerante é, mais uma, sou.
Gosto do que disse Paul Tornier, um psiquiatria cristão velhinho, de cara mansa: "A tolerância é o patrimônio das verdadeiras convicções".
Muito sábio. Verdadeiro. E me mostra que sou intolerante, como todos somos.
Mas há que não se tolerar muita coisa e somos mesmo paradoxais, complexos, sem nexo.
Por isso, e graças!!! - não entendo a mente do Pai. Só Ele sabe como, quando, porque é tão tolerante comigo!
Amei, Robson! Quero estar sempre aqui!
Beijoca!
p.s.: viu??? consegui fazer isso sozinha!!! (entrar nesse universo blogueiro, depois vou pro twitter e ... vão bora!)
Inté breve!

Inside Me disse...

nossaaaa, nosssa, nossaaa³ fiquei pasmada, como é bom ler algo assim: profundo, completo, sem meias-palavras, sem baixaria, sem medo! parabéns pelo toque requintado e perspicaz, amei viu, parabéns de novo. rs

Aninha disse...

Querido,

As pessoas sempre me perguntaram o pq de não seguir uma religião... uma senhora evagélica um dia querendo saber do meu status religioso... não conseguia acomodar o fato de que eu não seguia nenhuma religião... na cabeça dela... ou se é católico... ou evangélico... ao menos foi o que eu entedi... não prolonguei a conversa. A verdade é que enquanto a religião servir como morada para aqueles que desejam sublimar sua verdadeira personalidade... e legitimar o seu suposto papel dentro da sua cultura... o mundo vai continuar como está... um homem subjugando o outro... uma nação subjugando a outra... a humanidade conta históricamente todas as suas guerras santas... histórias lastimáveis. A palavra religião é uma palavra latina, "religionem'... e nada mais é que um estilo de comportamento, que revela rigidez. Por isso talvez eu prefira o velho vínculo com a mãe natureza... com a Terra e seus ciclos de fertilidade ... a Mãe Cósmica... devo parecer louca para alguns... mas certamente para outros não... tento viver a vida respeitando as diferenças... a autonomia e as limitações de cada um! Principalmente as minhas!!

bjos, Aninha.

Aninha disse...

Querido,

Estou feliz com sua visita... venha sempre que quiser... as portas estão abertas. Para os amigos de plantão, ofereço chá... almofadas... cheirinho de incenso no ar... e boa conversa... sem pretensão de ser ou acontecer... simples assim, como a vida! Sua caneca está reservada... é só chegar!

bjos.

Amanda disse...

Proucuando saber mais sobre o apedrejamento li esse texto. Bem, não é possível experimentar de Deus por religião. Pra dizer a verdade a religião atrapalha a vida do crente. E quando digo crente, não estou falando no evangélico roxo, q não sai da igreja, super religioso. Crente é aquele q crê. Creio q há um Deus q me criou e q a há um intercessor entre nós (seu Filho Amado). E para saber mais Dele, além de conversar com ele, eu leio a bíblia. Só q não se lê por ler, ou por achar q tem inteligencia para entender. Aconselho uma oração simples, um pedido de sabedoria a Deus, para vir a entender sua palavra.